terça-feira, 13 de dezembro de 2011

AOL

AOL

Durante mais de uma década, três letrinhas, entenda-se AOL (agora literalmente Aol.), representavam acesso e serviços de Internet no mundo inteiro. Essa sigla, que hoje em dia luta desesperadamente para sobreviver em um mundo onde a Internet se tornou cada vez mais implacável com empresas má administradas, é apenas um pequeno resquício de um gigante que dominou a Internet em tempos passados.
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A história
A história começou quando Bill von Meister fundou a Control Video Corporation (CVC), uma empresa cujo produto era um serviço on-line chamado Gameline para o videogame Atari 2600. Os assinantes compravam um modem da empresa por US$ 49.95 e pagavam uma taxa de instalação de US$ 15. A Gameline permitia então aos assinantes, fazer download temporário de jogos e manter estatísticas de pontuação a um custo de aproximadamente US$ 1 por hora. Em janeiro de 1983, com a empresa praticamente falida, Steve Case, um havaiano de 44 anos que começou a trabalhar ainda jovem como gerente da rede de alimentação rápida Pizza Hut, assume o comando do negócio juntamente com Ted Leonsis. Steve muda a estratégia da empresa e em 1985 lança uma espécie de mega-BBS para computadores comodore 64 e 128, originalmente chamado de Quantum Link (Q-Link), na verdade uma pequena comunidade de 100 assinantes que trocavam jogos eletrônicos de Atari pela linha telefônica. Ele também alterou o nome da empresa para Quantum Computer Services.
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Em outubro de 1989, antevendo que o grande negócio estava em fazer com que os computadores se comunicassem entre si, a Quantum lançou seu serviço AOL para computadores Apple II e Macintosh, e em fevereiro de 1991 o serviço para maquinas DOS. Em outubro desse mesmo ano, a empresa mudaria seu nome de Quantum para AMERICA ONLINE. Estas mudanças iniciaram um tremendo incremento no número de serviços de BBS pagos. Foi nesta época que a AOL se tornou uma das primeiras empresas provedoras de serviços a darem aos seus clientes acesso a Internet fora das universidades e das áreas militares.
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Mas o que os americanos podiam esperar da AOL? Facilidade de acesso e todos os recursos que uma pessoa leiga precisava para navegar na grande rede: e-mail, sala de bate papo, serviço de mensagens instantâneas e pesquisa de informações. Além disso, havia uma variedade de possibilidades: notícias, jogos, comércio eletrônico e esportes. Tudo isso dentro de um único site. Com o crescimento rápido da Internet nesta época, a empresa começou a utilizar uma agressiva política de marketing, conseguindo baixar os preços das assinaturas e oferecendo de graça disquetes e CD-Rom de instalação (cerca de 250 milhões de unidades foram literalmente “despejadas” no mercado), horas grátis e primeira mensalidade paga. Desde então, a empresa, a cada mês que passava, anunciava centena de milhares de novos assinantes.
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No ano de 1994 a AOL atingia a marca de 1 milhão de assinantes. No ano seguinte, a empresa se torna oficialmente provedor de acesso a Internet. No final desta década, a empresa deu início a uma série de aquisições, e com isso, aumentou significativamente sua base de assinantes, que chegou a atingir a marca de 18 milhões. Em novembro de 1999, a AOL foi lançada oficialmente no Brasil com a promessa de ser o “maior provedor de internet do país”, porém problemas técnicos com os CDs de instalação causaram uma péssima imagem da empresa por parte dos brasileiros. Neste mesmo ano introduziu a campanha mundial com o slogan “Internet at the fixed price” (“Internet com preço fixo”).
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No início do novo milênio, em 2000, a AOL, então maior provedor de Internet do mundo, anunciou uma mega fusão com o colosso de mídia Time Warner em uma operação de US$ 166 bilhões. O que parecia ser um casamento perfeito e bilionário, ao longo dos anos seguintes, provou ser um dos maiores fiascos do segmento corporativo americano. Depois da fusão a AOL diminuiu de tamanho, perdeu milhões de assinantes, passou a sofrer uma séria ameaça dos serviços de acesso gratuito à Internet e mergulhou em uma imensa crise financeira sem precedentes. No Brasil, a má administração da empresa, culminou com seu fechamento oficial no dia 17 de março de 2006, com a venda de sua base de assinantes (pouco mais de 200.000) para o provedor Terra. A saída da empresa do Brasil era apenas o começo de uma crise sem fim na América Latina. Na Argentina, no México e em Porto Rico a AOL também fechou.
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Em 25 de junho de 2008, a AOL voltou a atuar no continente sul-americano, inicialmente em quatro países (Argentina, Chile, Colômbia e Venezuela) que poderão contar com os serviços oferecidos pela empresa, como e-mail, notícias, mensagens instantâneas, chat e álbum de fotos. Já no Brasil, o serviço AOL Mail Brasil já se encontra disponível. Ao que parece mais serviços estão sendo incluídos no mercado brasileiro aos pocuos, mas sob administração geral da AOL Inc., sem nenhum representante oficial no Brasil. No dia 9 de dezembro de 2009 a AOL se tornou uma empresa independente (com capital aberto na Bolsa de Valores) do grupo Time Warner, colocando um ponto final em um casamento que anos atrás parecia ser perfeito.
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A evolução visual
Durante sua história, a identidade visual da AOL mudou bastante, sempre acompanhando a evolução rápida da Internet, como ocorreu em 2001.
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- Logo após sua separação do grupo Time Warner, no dia 10 de dezembro de 2009, a Aol. (agora escrita com as duas últimas letras em minúsculo e um ponto final) apresentou sua nova identidade visual: a palavra Aol. escrita em branco sobre vários tipos de “background”. Para mostrar essa nova era que iria se iniciar na empresa, a Aol. contratou Wolff Olins (responsável também pela criação do logotipo das Olimpíadas de 2012) para o projeto de redesign da identidade visual da marca. Em entrevista, Tim Armstrong, principal executivo da empresa, disse que o novo logotipo deve ser visto (ou lido) como “Aol ponto”, mostrando que o site sempre terá serviços a oferecer através de seus canais e serviços como email, sites específicos, blogs, entre outros.
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A surpresa foi o quesito principal nesse projeto de redisign da marca. Apesar do logotipo ser estático, o background (fundo) dele muda constantemente. As imagens de fundo vão desde rabiscos até peixinhos dourados. Segundo a própria empresa, as mudanças nas imagens do fundo são para causar surpresa no público, despertando a sensação de “o que vem agora?”.
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Recentemente, em maio de 2010, a Aol. divulgou novas opções de fundos para seu logotipo, criadas e desenvolvidas por artistas plásticos e designers do mundo todo.
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Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1985 ● Fundador: Steve Case e Ted Leonsis
● Sede mundial: New York City, New York
● Proprietário da marca: AOL Inc. ● Capital aberto: Sim (2009)
● Chairman & EO: Tim Armstrong
● Faturamento: US$ 3.2 bilhões (2009)
● Lucro: US$ 248.8 milhões (2009)
● Valor de mercado: US$ 2.3 bilhões (junho/2010)
● Assinantes: 15 milhões
● Acessos: 47º site mais visitado da Internet ● Presença global: 40 países ● Presença no Brasil: Sim ● Funcionários: 6.700
● Segmento: Tecnologia e comunicação
● Principais produtos: Provedor e portal de Internet, email
● Ícones: AOL Instant Messenger ● Slogan: To inform, entertain and concet the world.
● Website:
www.aol.com
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A marca no mundo Atualmente a empresa é um dos maiores provedores de acesso a Internet do mundo, contando com 15 milhões de assinantes em 40 países. Com sede global na cidade de Nova Iorque, a AOL possui escritórios regionais em várias cidades, incluindo Xangai, Sydney, Frankfurt, Londres, Toronto, Tóquio, Paris e muitas outras. O sites e produtos da Aol recebem anualmente mais de 250 milhões de visitantes.
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Você sabia?
● Apesar de ficar conhecida como AOL, a empresa adotou esse nome oficialmente somente no dia 3 de abril de 2006, quando deixou de utilizar America Online.

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