domingo, 11 de dezembro de 2011

DIADORA

DIADORA

A DIADORA consolidou sua presença no mercado de vestimenta esportiva graças ao valor de seus patrocinados e a evolução dos produtos: sempre vanguarda em seu estilo e inovação tecnológica. Esta é uma história sobre esporte, triunfos e inovação, mas acima de tudo uma história sobre uma marca que sempre acreditou nos princípios do esporte.
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A história
Para entender a história da DIADORA, é preciso voltar um pouco no tempo. Durante a Primeira Guerra Mundial, os vales de Veneto, do Rio Piave até o Montello, constituíram um fronte estratégico por um longo tempo disputado entre Itália e Áustria. Para suprir as necessidades do exército italiano convocado em novembro de 1917 para defender seu controle, uma produção de sapatos e botas militares foi estabelecida e isto proveu um dos itens essenciais de suprimento para a presença vitoriosa dos italianos naquele fronte. A experiência ganha durante a guerra foi consolidada durante o primeiro período pós-guerra com a produção artesanal de sapatilhas e botas de montanha. A área de Montebelluna logo se estabeleceu como ponto de referência, conhecida em toda a Itália por seu tipo de produção, moldando o contexto industrial, no qual, num futuro não muito distante, também nasceria a DIADORA.
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Logo após a Segunda Guerra Mundial, em 1948, da criatividade e empreendedorismo de Marcello Danieli, a DIADORA foi fundada nas colinas Trevigiani, numa área conhecida como Montello. Combinando o conhecimento adquirido num território inóspito, durante a Primeira Guerra Mundial ele saiu de casa para fabricar calçados com o objetivo de sustentar a família, seu fundador logo obteve sucesso em expandir seus produtos primeiro sobre Veneto, depois sobre toda a Itália. Durante esta época, DIADORA era uma verdadeira oficina onde as melhores botas de montanha eram virtuosamente produzidas à mão. A introdução de uma nova tecnologia manufatureira, como a moldagem de pressão, para cada patente comprada da América, a prosperidade crescente e a vontade da Itália de se recuperar no começo dos anos 60, fizeram com que a DIADORA se projetasse fortemente no cenário industrial.
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-As produções com dimensões e processos de grandes indústrias estavam aumentando no país cada vez mais, sem, de qualquer modo, renunciar à qualidade de seus produtos. Não eram mais os sapatos de sola alta e botas de montanha: DIADORA começou a se mover através do esporte e diversificou a produção criando botas de esqui e as primeiras botas para neve. Este era apenas o primeiro passo através da dimensão esportiva que, em alguns anos, seria projetada, tornando-se imediatamente uma marca no campo de calçados para esporte. Entretanto, o esporte estava no caminho de tornar-se uma instituição fenomenal que mudaria o estilo de vida de muitas pessoas. Já havia sinais do potencial industrial e promoção comercial que a demanda de calçados esportivos estavam criando e tornando cada vez maiores.
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A geração dos 70 estava mais interessada em competições atléticas e os tênis da DIADORA eram mais e mais melhorados, graças à cooperação de campeões como os tenistas Guillermo Vilas e Bjorn Borg. Em 1976, com os Jogos Olímpicos de Montreal, veio o movimento de eventos de pista e campo e o início de um processo de diversificação gerada através de outras disciplinas esportivas. O calçado criado para Giuseppe Gentile, o celebrado campeão de salto triplo, foi um dos símbolos de uma nova era em calçados esportivos. Dois anos depois, em 1978, ocorreria o ingresso da marca no mundo do futebol. Roberto Bettega foi o primeiro atleta a estabelecer com a DIADORA, no futebol, uma parceria entre a empresa e o atleta, que começou alguns anos antes no mundo do tênis. A lista de jogadores de futebol em parceria com a DIADORA rapidamente cresceu e a marca tornou-se sinônimo de qualidade e excelência técnica neste esporte também. O fenômeno dos patrocínios nesta década provou ser de vital importância para a DIADORA: 3 milhões de pares de tênis produzidos anualmente e 3.500 pontos de venda em 45 países.
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Nos anos 80, seguiu-se uma década de crescimento e sucesso, a DIADORA embarcou na total diversificação em ambos os setores, produção e patrocínio. Fortaleceu sua presença nas disciplinas clássicas: tênis, atletismo, futebol e ao mesmo tempo expandiu para outros esportes: ciclismo, basquete, voleibol, automobilismo, esgrima, boxe, motociclismo e pentatlo. Alguns dos nomes dos maiores campeões de todos os tempos estiveram ligados à DIADORA: Sebastian Coe, Niki Lauda, Francesco Moser, Edwin Moses, Moreno Argentin, Zico, a Seleção Italiana de Futebol, Alain Prost e Ayrton Senna. Esta foi a era onde os grandes eventos de esporte foram televisionados: os patrocínios dos maiores campeões foram transmitidos para torcedores em todo o mundo, confirmando o renome da marca em um nível internacional.-
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Na década seguinte, o esporte tinha cada vez mais, se tornado um fenômeno global, seguido em todas as partes do mundo e capaz de atrair a enorme atenção em massa da mídia e da indústria, não necessariamente esportiva. Nesta época a DIADORA se desenvolveu colaborando com novos campeões, testando novas e melhores soluções tecnológicas e elaborando um estilo que é sempre mais distinto e atual. Uma das maiores colaborações foi a estabelecida com o jogador italiano Roberto Baggio. Por mais de dez anos, de sua ascensão até sua aposentadoria, a marca ficou ao lado do mais famoso e admirado jogador de futebol italiano. Mas também houve muitos outros campeões que se associaram a marca nesta época: a classe de Marco Van Basten, as grandes jogadas de George Weah, o carisma de Vialli, o fervor do gol de Signori, os cortes na rede dos tenistas Boris Becker, Jim Courier, Kafelnikov, Ivanisevic e principalmente do brasileiro Gustavo Kuerten. Desde 1996, a marca italiana é licenciada à Paquetá, empresa de calçados do Rio Grande do Sul, e distribuída em todo território brasileiro, argentino e uruguaio. Através do desenvolvimento e comércio de calçados, confecções e acessórios esportivos, ocupa posição de destaque em cada um desses mercados. Em 30 de junho de 1998, a DIADORA foi adquirida pela Invicta, que é líder em acessórios para atividades ao ar-livre. Nos anos seguintes a marca italiana iniciou o processo de criação e lançamento de linhas Lifestyle, que misturavam design esportivo e moda.-
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A linha do tempo
2002
Lançamento das chuteiras Axeler, desenvolvidas pela Universidade Politécnica de Milão, e que foram projetadas para garantir maior velocidade aos atletas e evitar lesões. Um filete de aço-alumínio, ligando os cravos da sola, fazia com que o calçado distribuísse melhor o impacto na hora do chute e da corrida.
Desenvolvimento de um uniforme à prova de falsificação, batizado de “One of eleven” (“Uma das onze”). Símbolos gravados na manga da camisa mudavam de cor quando o corpo do atleta atingia a temperatura de 35º C.
2008 Uma formada por tênis, camisetas, bermudas, calças e bonés, com destaque para a FUN 97, uma releitura do clássico uniforme azul e amarelo usado por Guga em 1997 no torneio de Roland Garros.
Inauguração da primeira loja conceito da marca no mundo, localizada em Porto Alegre no Rio Grande do Sul.
2009
Lançamento da linha de tênis Diadora 80, com identidade exclusiva e um visual baseado no clássico old school - uma releitura de modelos originados pela marca para a prática de basquete na nostálgica década de 80 e que fizeram sucesso nos pés de grandes personalidades do cenário esportivo da época.
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As estrelas da marca
Hoje em dia a DIADORA mantém contratos de patrocínios com jogadores, clubes, árbitros e técnicos de futebol. Entre suas principais estrelas estão os jogadores italianos Francesco Totti, Filippo Inzaghi e Massimo Ambrosini; 22 times de futebol, entre eles o Napoli, e a seleção nacional de futebol da Escócia. Para os brasileiros a marca DIADORA ficou conhecida a partir de 1997, quando o tenista Gustavo Küerten, ainda um desconhecido no mundo do tênis, e então cabeludo, era patrocinado (desde 1995) pela marca quando venceu pela primeira vez o torneio de Roland Garros, na França, aos 17 anos. Com 20 títulos e mais de US$ 15 milhões em prêmios colecionados durante a carreira, GUGA se tornou o principal garoto-propaganda da marca, não somente no Brasil, como no mundo inteiro. A marca se notabilizou por patrocinar também o árbitro do Campeonato Italiano o Peirluigi Collina, e técnicos de renome como Fabio Capello.
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O nomeEste nome “sonoro e brilhante” foi sugerido para Danieli por um amigo. A palavra DIADORA é um termo derivado do grego, e originalmente significava “de Zara, um Zarantino” para especificar os habitantes da cidade de Dalmata. A expressão ecoou na Itália, no começo do século 20, em nome de uma sociedade esportiva histórica, com base no Lido de Veneza, que venceu uma medalha de bronze histórica nas Olimpíadas de Paris em 1924. O nome DIADORA estava conectado a uma referência esportiva pela primeira vez, um distante prelúdio para um futuro que seria coroado com memoráveis sucessos. A palavra DIADORA, além disso, continha um significado interior que seria refletido no futuro nome da marca. Em Grego, “dia-dora” significa “por meio de dádiva”: o compartilhamento de sucessos, o conceito de time na situação competitiva, competição que respeita ambos, parceiros e adversários, isto iria se transformar nos princípios fundamentais por trás da marca DIADORA.
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A evolução visualO logotipo da DIADORA passou por modificações ao longo dos tempos, como pode ser visto abaixo:-
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Os slogansPassione Totale.
Paixão Total.
(Brasil)
Light your fire. (Estados Unidos)
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Dados corporativos
● Origem: Itália
● Fundação:
1948● Fundador: Marcello Danieli● Sede mundial: Caerano di San Marco, Itália
● Proprietário da marca:
Diadora-Invicta SpA● Capital aberto: Não
● CEO:
Enrico Mambelli● Faturamento: US$ 500 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas:
1● Presença global: + 80 países● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários:
2.000● Segmento: Materiais esportivos● Principais produtos: Roupas e acessórios esportivos, chuteiras
● Ícones: O tenista Gustavo Kuerten e o jogador de futebol Roberto Baggio
● Slogan: Passione totale.
● Website:
www.diadora.com
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A marca no mundo
Presente em mais de 80 países ao redor do mundo, a marca italiana fatura cerca de US$ 500 milhões anualmente e já disputa a quarta posição com a marca alemã Puma, no mercado mundial de artigos para futebol. O Brasil é o segundo maior mercado da marca depois da Itália.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

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